DÚVIDAS FREQUENTES

O sistema de geração de energia fotovoltaica converte a luz do sol em energia elétrica através do efeito fotovoltaico realizado por placas construídas com material semicondutor (geralmente Silício). Tal sistema também é composto por inversores e/ou controladores de cargas que possuem a função de condicionamento e conversão da energia possibilitando o consumo da mesma por equipamentos elétricos. Comercialmente existem três tipos de sistemas de energia solar fotovoltaica: Conectados à rede (ON GRID), isolados/autônomos (OFF GRID) e sistemas híbridos.

A energia solar térmica está mais popularizada, porém algumas pessoas ainda confundem este tipo de energia solar com a energia solar fotovoltaica. A energia solar térmica utiliza placas construídas com um material negro para absorver o calor do sol e aquecer a água que passa através de tubos dentro das placas. Este sistema é muito utilizado para aquecer água para chuveiro e piscinas. Portando não há geração de energia elétrica e sim de energia térmica para aquecimento de água.

O primeiro passo é solicitar um orçamento sem compromisso. Basta enviar uma cópia da conta de energia elétrica para que possamos dimensionar o sistema. Todas as informações disponibilizadas na conta de energia são suficientes para que possamos analisar o perfil de consumo do cliente, valor da tarifa, tipo de ligação (monofásica ou trifásica) e localização do imóvel para concluir o orçamento.

Isso só será possível no caso dos sistemas fotovoltaicos isolados (OFF GRID). Os sistemas isolados funcionam com o apoio de baterias que armazenam a energia para ser utilizada em períodos de baixa produção dos módulos, garantindo certo período de autonomia. Este tipo de sistema não necessita de conexão com a rede elétrica de distribuição, o que torna o sistema totalmente independente da concessionária. Porém esse tipo de sistema só é viável para alimentar equipamentos pequenos como: bombas, eletrificação de cercas, postes de Iluminação solar, estação de telecomunicações, geladeiras para armazenar vacinas e eletrificação rural para casas isoladas da rede elétrica. Para residências, comércios e indústrias, indicamos os sistemas conectados à rede elétrica (ON GRID).

Os módulos fotovoltaicos convertem a luz solar em energia elétrica continua. Um equipamento chamado inversor transforma esta energia em alternada, possibilitando o consumo pelos equipamentos elétricos do imóvel. A energia excedente é injetada na rede elétrica e será utilizada para reduzir a conta de luz. Na ausência de incidência solar, o imóvel consome energia disponibilizada pela concessionária, no entanto, se a energia gerada for maior que a consumida, serão atribuídos créditos que reduzirão a conta de luz com validade até os 60 meses subsequentes. Os créditos excedentes também podem ser utilizados em outros imóveis desde que registrados no mesmo CPF ou CNPJ.

Cada sistema é dimensionado e projetado para atender as especificações e padrão de consumo de cada cliente. A informação do consumo pode ser obtida na própria conta de luz que já exibe o histórico dos últimos 12 meses. Com esta informação nós elaboramos um pré-orçamento para o cliente. Em um segundo momento agendamos uma visita no local da instalação onde será possível verificar as especificações e elaborar um orçamento definitivo.

O proprietário do imóvel irá pagar a taxa mínima da conta nos meses em que a energia injetada na rede for maior que a energia consumida. Já nos meses onde a energia injetada for menor que a energia consumida, será pago um valor proporcional a diferença. Caso existam créditos excedentes de meses anteriores, estes serão utilizados para zerar esta diferença e o proprietário irá pagar a taxa mínima novamente mesmo tendo consumido mais do que injetado. De acordo com a Resolução Normativa N°414, de 09 de Setembro de 2010, artigo 98 as companhias elétricas podem lhe cobrar a taxa mínima de acordo com o abaixo: I – 30KWh em R$ para quem tem conexão monofásica (2 Condutores). II – 50kWh em R$ para quem tem conexão bifásica (3 condutores). III – 100kWh em R$ para quem tem conexão trifásica. Lembrando que a conta de energia é composta pela taxa de iluminação pública, adicional da bandeira e impostos. Com a instalação do sistema, o adicional de bandeira também será reduzido, pois também é proporcional a diferença entre as energias injetada e consumida. Os impostos também serão reduzidos proporcionalmente.

A viabilidade da instalação de um sistema de energia solar fotovoltaico depende de alguns fatores como: quantidade de irradiação solar do local de instalação, tarifa de energia R$/kWh, potência do sistema a ser instalado, preço do fornecimento do sistema, manutenção, grupo da unidade consumidora, inflação projetada, inflação energética e custo de capital. Pela nossa experiência podemos dizer que o investimento se paga entre 4 a 6 anos em média. O sistema possui uma vida útil longa de 25 anos, portanto o sistema irá proporcionar economia durante a grande período de funcionamento. É importante ressaltar que o interessado no sistema enxergue este investimento com uma visão de médio a longo prazo e não se limitar aos custos iniciais. Este é um investimento que com certeza trará benefícios.

Nós faremos o estudo de viabilidade financeira específica para o seu sistema.

Não para o caso de sistemas conectados à rede (ON GRID). Conforme a regulação normativa 482/2012 da Aneel, a potência instalada da microgeração ou minigeração distribuída articipante do sistema de compensação de energia elétrica fica limitada à carga instalada, no caso de unidade consumidora do grupo B, ou à demanda contratada, no caso de unidade consumidora do grupo A. Caso o consumidor queira instalar um sistema com potência superior ao limite estabelecido, deve solicitar aumento da carga instalada à concessionária, no caso de unidade consumidora do grupo B, ou aumento da demanda contratada, no caso de unidade consumidora do grupo A. Sistemas OFF GRID estão fora desta regra.

Sim. A luz do sol não precisa incidir diretamente no módulo para que haja geração de energia. A própria luminosidade durante o dia, mesmo que nublado ou chuvoso, faz com que os módulos ainda gerem energia elétrica, porém em uma quantidade menor. Como o sistema é dimensionado com a média de consumo anual, no verão o sistema irá gerar mais energia que a média e durante o inverno irá gerar menos energia que a média. Porém os créditos gerados durante o verão irão compensar o fato da menor geração no inverno de maneira que no balanço anual o cliente obterá economia.

A energia solar fotovoltaica é renovável e limpa, pois é obtida de uma fonte abundante e praticamente inesgotável na natureza e não produz resíduos no processo de conversão. Com relação ao silício, principal semicondutor utilizado nos módulos fotovoltaicos, é o segundo elemento mais encontrado na superfície terrestre. Os módulos são feitos principalmente de vidro, alumínio e silício purificado (também tem prata e plástico). Todos esses materiais são recicláveis.

Sim. O sistema instalado nesse tipo de imóvel irá injetar muito mais energia na rede elétrica do que irá consumir. Portanto será gerada uma boa quantidade de créditos todos os meses que poderão ser utilizados para reduzir a conta de energia de outros imóveis registrados no mesmo CPF ou CNPJ do proprietário do sistema. Isto é conhecido como autoconsumo remoto. Quem mora em apartamento também pode se beneficiar do autoconsumo. É importante lembrar que os imóveis precisam estar dentro da área de concessão da concessionária de energia.

Além das vantagens econômicas com a redução da conta de energia, as empresas hoje em dia procuram iniciativas ecológicas e sustentáveis. A instalação de um sistema de energia solar fotovoltaico atrai a atenção da mídia e pode servir como publicidade e marketing para a empresa atrair mais consumidores e investidores.

No caso de condomínios um sistema ON GRID pode ser instalado para redução da conta de energia das áreas comuns como iluminação, bombeamento, sistema de segurança, etc. Também existe a possibilidade de utilizar postes de iluminação com sistemas OFF GRID que permite que a iluminação do condomínio permaneça acesa mesmo em casos de apagão (blackout) permitindo manter um nível de segurança. Uma novidade que está valendo a partir de março de 2016 para condomínios é que os moradores podem formar um consórcio para instalar um sistema ONGRID onde cada morador pode ter uma participação percentual na energia gerada pelo sistema. Os créditos gerados pelo percentual de cada morador poderão ser utilizados para reduzir a conta de energia das suas respectivas casas.

Se você for o dono da cobertura e houver área suficiente para instalar os módulos, é possível instalar o sistema fotovoltaico. Caso a cobertura do prédio seja área comum, deverá ser verificado o regimento do condomínio e talvez só seja permitida a instalação do sistema para atender as áreas comuns. Alternativamente, um proprietário de apartamento pode fazer uso do autoconsumo remoto através da instalação do sistema em outro imóvel para utilizar os créditos excedentes e reduzir a conta de energia.

Existe um processo burocrático que deve ser feito junto à concessionária local para realizar a homologação do sistema de energia solar, permitindo o acesso do mesmo a rede. A WRF Engenharia realiza todo este processo para o cliente. • O processo se inicia submetendo o projeto do sistema para aprovação da concessionária que deve responder em um prazo de 15 dias. • Após a aprovação do projeto, é feita a instalação do sistema no imóvel do cliente. Nesta etapa ainda não será permitido manter o sistema energizado. • A concessionária deverá ser convocada para realizar uma vistoria do sistema instalado. O prazo para realizar a vitória é de 7 dias úteis após confirmação de recebimento da solicitação. • Após a realização da vistoria, a concessionária emitirá o relatório da vistoria aprovando a instalação ou indicando ajustes técnicos necessários. • A WRF Engenharia realiza os ajustes, caso indicados no relatório e solicita a aprovação do ponto de conexão. • A concessionária aprova e efetiva a conexão do sistema na rede em um prazo de 7 dias. Todos os prazos são máximos e estão de acordo com os prazos indicados no módulo 3 do PRODIST estabelecidos pela Aneel.

Não. Apenas profissionais devidamente habilitados para esta finalidade que são os Engenheiros Eletricistas e Eletrotécnicos. Somente estes profissionais podem recolher a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). Sem a ART não é possível submeter o projeto para aprovação da companhia elétrica. Não aceite serviços de profissionais não habilitados.

A WRF Engenharia irá fazer toda a instalação, conectando os módulos fotovoltaicos ao inversor e este em seu quadro de distribuição. Após a vistoria e aprovação da concessionária, será substituído o medidor de energia antigo por um medidor energia bidirecional (mede a energia injetada e a energia consumida) e ligar o sistema a rede elétrica.

A quantidade de dias necessários depende do tamanho do sistema adquirido. Por exemplo, para um sistema de 5 kW (20 módulos fotovoltaicos) leva-se em média 3 a 5 dias para realizar a instalação após o projeto ter sido aprovado pela concessionária.

Os módulos podem ser instalados em telhado, laje ou no solo. Deve-se verificar se o local escolhido para os módulos está livre de sombreamento para não afetar o desempenho do sistema. Outros detalhes também precisam de atenção, como a inclinação e orientação que os módulos serão instalados, ventilação e acesso ao local para manutenção. Já os inversores devem ser instalados em local abrigado e com pouco fluxo de pessoas.

Atualmente todos os inversores possuem um sistema de monitoramento que permite conexão com a internet. Desta maneira você terá informações sobre a produção de energia em tempo real através do celular, tablet ou computador em qualquer lugar do mundo. Além disso, será possível armazenar as informações de produção de meses anteriores permitindo uma verificação de desempenho do sistema ao longo dos meses. É importante lembrar que o cliente também pode verificar o seu relógio bidirecional para observar a quantidade de energia gerada e consumida.

As conexões elétricas devem ser verificadas uma vez ao ano para evitar mau contato dos condutores e bornes. Já os módulos fotovoltaicos podem ser limpos com água e uma escova macia, esponja ou pano suave. Nunca utilize materiais abrasivos pois irá danificar a superfície dos módulos. Normalmente a própria inclinação dos módulos facilitam o não acúmulo de sujeira, mas também é preciso ficar atento aos longos períodos sem chuvas. Com relação a garantia dos inversores, a maioria possui 5 anos, sendo possível solicitar um período maior no ato da compra. Atualmente todos os módulos fotovoltaicos possuem uma garantia entre 10 e 12 anos contra defeitos de fabricação e garantia de 25 anos para geração de energia a 80% da sua capacidade inicial.

Depende do tipo de sistema fotovoltaico. Um sistema isolado (OFF GRID) continuará funcionando independente da rede elétrica, pois faz uso de baterias para armazenar energia permitindo um período de autonomia. No caso de sistemas conectados à rede (ON GRID), por questões de segurança a geração de energia deve parar quando falta energia na rede elétrica. Imagine que um funcionário da concessionária esteja fazendo a manutenção da rede e uma casa próxima está injetando energia, isto submeteria o funcionário ao risco de choque. É importante ressaltar que o objetivo principal do sistema de energia solar fotovoltaico (ON GRID) é proporcionar a redução da conta de energia do imóvel e não servir de backup de energia como um gerador a diesel ou um sistema híbrido, por exemplo.

Sim. Em 2001, quando tivemos a primeira Crise de Energia, o Governo estabeleceu um limite máximo de consumo para as residências e quem ultrapassasse pagava multa. Se você tem um gerador de energia solar você produz a sua energia e não paga multa se houver racionamento novamente.